Opinião

Fabíola Cardoso

Despoluir um rio não é impossível

Despoluir o Nabão é possível. Haja vontade política de quem governa, trabalho técnico competente e capacidade de candidatura a financiamentos europeus.

Fabíola Cardoso

Produção solar fotovoltaica sim, mas….

Assistimos ao nascimento de um novo problema ambiental que ocupa milhares de hectares no Ribatejo: proliferam os projetos de enormes centrais solares na Azambuja, Cartaxo, Alenquer, Santarém, Chamusca, Rio Maior ou Benavente.

Fabíola Cardoso

Ecovia do Tejo: um caminho de esperança

A ONU instituiu o dia 3 de junho como Dia Mundial da Bicicleta. Foi este o dia escolhido pelo Bloco de Esquerda para divulgar a proposta legislativa que defende a criação da Grande Ecovia do Tejo: um percurso ciclável e pedestre, de Espanha a Lisboa, junto ao rio Tejo.

 

Resoluções Mesa Nacional

O Bloco de Esquerda formalizou a candidatura às Eleições Legislativas do próximo dia 10 de março pelo círculo eleitoral de Santarém.

A lista, encabeçada pelo escalabitano Bruno Góis (primeiro a contar da esquerda na foto), investigador, de 37 anos, foi entregue no Tribunal de Santarém, na sexta-feira.

A Assembleia Distrital de Santarém do Bloco de Esquerda escolheu os candidatos às próximas eleições legislativas de 10 de Março. 

Bruno Góis, Investigador de 37 anos e natural de Santarém encabeçará  uma lista contítuida por 7 mulheres e outros tantos homens, que pretende dar voz aos jovens, mas também aos menos jovens, ao sindicalismo, à cultura, à educação, ou aos cuidados.

A Lista A, encabeçada por Luís Gomes, venceu novamente as eleições para a Comissão Coordenadora Distrital de Santarém do Bloco de Esquerda com quase 65% dos votos expressos, elegendo 8 dos 13 elementos da CCD.

Nota de esclarecimento da Lista B,
 candidata às eleições para a CCD de Santarém a 15/12/23

A Lista B, respeitando o regulamento, decidiu enviar por e-mail a sua lista e moção a todos/as os/as aderentes pelas seguintes razões:

1-     Pelo regulamento eleitoral, as listas concorrentes aos atos eleitorais internos do Bloco têm de cumprir preceitos. No caso, são de apresentação obrigatória a moção e a composição das listas;

2-     Estes documentos são da inteira responsabilidade de cada lista e, consequentemente, invioláveis na sua integridade de conteúdos;

3-     Acontece que nos documentos da Lista B foram suprimidos dois elementos que reputamos da maior importância, como sejam a idade dos /as candidatos/as e respectivas profissões;

4-     Assume a MAE que esta é a forma tradicional no Distrito de divulgação das listas. Não questionamos tal observação. Questionamos com veemência o fato de documentos de uma lista terem sido violados;

5-     As idades e profissões não são aspetos menores na apresentação de uma candidatura, em particular a da lista B, que se apresenta da seguinte forma: “Uma lista onde a juventude ombreia com a veterania, perspetivando o futuro e intervindo no presente”. Retirar os elementos de análise aos/às aderentes sobre este aspeto, que configura por parte da Lista B uma proposta de futuro para o nosso partido, não é politicamente neutro;

6-     Neste quadro eleitoral interno, e caso a Lista A tenha disponibilidade, podemos aproveitar a última semana de campanha para realizar debates entre as listas, para melhor esclarecimento dos e das aderentes, pelos menos onde existem sedes do BE. Aqui fica a sugestão.

Assim, de acordo com o  ponto 2.2.4 do regulamento,  a Lista B pretende que a MAE faça a divulgação  dos documentos que a Lista A envia para o efeito. Ou seja, esta nota de esclarecimento, a moção e lista de candidatos/as com dados completos, tal como foram entregues na CCD de Santarém.

O Mandatário,

José Carreira

UNIDADE DOS/AS BLOQUISTAS PARA GANHARMOS OS PRÓXIMOS DESAFIOS

CANDIDATURA DE CONSENSO ÀS LEGISLATIVAS NO DISTRITO DE SANTARÉM

A determinação da Lista A, candidata à CCD de Santarém nas eleições de dia 15 de dezembro, é desencadear todos os esforços para que a pluralidade bloquista no Distrito de Santarém resulte numa franca unidade para uma ação comum que potencie a intervenção do Bloco.

Respondemos com responsabilidade, de forma positiva e com disponibilidade, ao apelo aprovado na CCD para a constituição de uma lista plural de unidade com um programa de ação comum. Lamentamos não ter sido concretizada por falta de comparência da Lista B.

Não desistiremos de promover uma cultura democrática de cooperação entre sensibilidades no nosso Distrito. Estimular sectarismos internos e zangas estéreis prejudicam a intervenção e a capacidade de iniciativa do Bloco. Fazer balanços negativistas, descontextualizados e que não correspondem à realidade só pode servir para tentar justificar a recusa a uma ação comum e querer continuar a apostar em divisões sem sentido.

A crise governativa, na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro e a convocação de eleições legislativas antecipadas para o próximo dia 10 de março, revela a instabilidade política e social que o país atravessa.

Nem com uma maioria absoluta no Parlamento, o PS foi capaz de segurar um governo que se confronta com as crises na Saúde e na Educação, com contradições nos processos da TAP e da Efacec, com grande incapacidade para lidar com o problema da Habitação e a contestação às políticas ambientais que apostam no greenwashing mas não respondem à emergência climática.

Perante este quadro, o Orçamento de Estado para 2024 insiste num excedente orçamental de centenas de milhões de euros (0,2% do PIB) e as mais recentes notícias revelam que a receita fiscal direta será cerca de 700 milhões de euros acima do previsto.

Em contrapartida, a maioria da população empobrece com rendimentos rapidamente erodidos pela inflação, salários e pensões baixos, rendas e juros do crédito à habitação altos e degradação geral dos serviços públicos. Os negócios e os interesses das redes de amigos têm sido as prioridades. É esta política que alimenta o populismo e a extrema direita.

O Bloco de Esquerda assume a responsabilidade de intervir no distrito de Santarém com propostas mobilizadoras para a luta dos trabalhadores, das populações pelos seus direitos e nas lutas sociais emancipatórias – a real força transformadora da sociedade.

As eleições legislativas antecipadas, logo seguidas das europeias, colocam no imediato ao BE/Santarém uma situação muito exigente, tanto em termos políticos como organizativos. Com profundo respeito pela diversidade, a nossa unidade é sempre importante, mas especialmente relevante neste momento.

Respondemos de forma positiva e com responsabilidade ao apelo da CCD para a constituição de uma lista unitária e mantemos essa nossa disponibilidade (limite regulamentar é dia 21 novembro) para um programa comum. Queremos promover uma cultura democrática de cooperação entre sensibilidades. Estimular sectarismos internos prejudica a intervenção e a capacidade de iniciativa do Bloco

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