Opinião

Fabíola Cardoso

Despoluir um rio não é impossível

Despoluir o Nabão é possível. Haja vontade política de quem governa, trabalho técnico competente e capacidade de candidatura a financiamentos europeus.

Fabíola Cardoso

Produção solar fotovoltaica sim, mas….

Assistimos ao nascimento de um novo problema ambiental que ocupa milhares de hectares no Ribatejo: proliferam os projetos de enormes centrais solares na Azambuja, Cartaxo, Alenquer, Santarém, Chamusca, Rio Maior ou Benavente.

Fabíola Cardoso

Ecovia do Tejo: um caminho de esperança

A ONU instituiu o dia 3 de junho como Dia Mundial da Bicicleta. Foi este o dia escolhido pelo Bloco de Esquerda para divulgar a proposta legislativa que defende a criação da Grande Ecovia do Tejo: um percurso ciclável e pedestre, de Espanha a Lisboa, junto ao rio Tejo.

 

Resoluções Mesa Nacional

Perante a poluição recentemente detetada no Rio Maior, facto infelizmente já recorrente, a Comissão Coordenadora Distrital de Santarém  (CCD) do Bloco de Esquerda acaba de enviar a mensagem anexa ao Ministro do Ambiente e Ação Climática.

Na sua mais recente reunião, a Comissão Coordenadora Distrital de Santarém do Bloco de Esquerda (CCD) registou com enorme preocupação a extrema degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em todo o distrito. 

A falta de médicos é enorme nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e nos Hospitais. Apesar do grande esforço e dedicação dos clínicos disponíveis, a degradação dos serviços tem vindo a atingir uma dimensão inaceitável e incompatível com o “direito à proteção da saúde”, consagrado constitucionalmente. 

Mais-de-60-enfermeiros-do-polo de Abrantes do Centro-Hospitalar-Medio-Tejo-(CHMT) pediram-escusa-de-responsabilidade. No pedido de escusa pode ler-se que “a necessidade de assegurar, nos últimos meses, o funcionamento do Serviço de Urgência, afetando para este efeito os enfermeiros que se encontram na prestação diária de cuidados de saúde, tem implicado uma sobrecarga horária, que ultrapassa, em larga medida, os limites de trabalho suplementar recomendados, colocando em causa o direito ao descanso”.

De fevereiro a abril o balanço dos resultados eleitorais sintetizou-se em: foi uma derrota eleitoral, a conjuntura nacional e internacional foi madrasta, e agora é tempo de olhar para a frente, de seguir viagem, de definir o rumo!

O secretariado crê, ou faz-nos crer, que a atual do partido é uma fatalidade.

Perdemos influências política, deixámos de ser parceiros do PS, assumimos uma feroz oposição, que tínhamos refreado nos últimos anos, perdemos parte de voz, perdemos parte da nossa subvenção.

Estamos nesta Conferência, para dar um primeiro sinal forte de que o Bloco não está derrotado, tem capacidade força e talento para como sempre, prosseguir num feixe de lutas e ação que construa uma alternativa socialista para o nosso país, cujo mandato fundador do Bloco de Esquerda a isso nos obriga, nos bons e nos maus momentos.

Estamos aqui para dar a volta.

A maioria do Bloco de Esquerda não achou oportuna a realização de uma convenção nacional para que, de forma participada e democrática, pudéssemos definir um novo rumo estratégico para o partido, de acordo com as novas realidades, nacional e internacional, que estão a acontecer. As justificações foram variadas, vou-me centrar apenas em duas:

- Não é prática da esquerda reagir em função de resultados eleitorais;

- A convenção nacional não foi proposta nem na Comissão Política nem na Mesa Nacional.

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