Deputado do BE dá seguimento a questão levantada pelo BE de Torres Novas

O deputado do Bloco de Esquerda eleito por Santarém deu hoje seguimento para o Governo, a uma questão levantada pelo Bloco de Torres Novas, sobre descargas no Rio Almonda. 

No passado fim-de-semana, o rio Almonda foi vítima de mais um atentado ambiental.

A Renova assumiu, 3 dias depois, a responsabilidade pela descarga e anunciou que iria proceder à limpeza do rio e das suas margens. Segundo a empresa "uma falha de controlo no processo de produção fez com que tivesse ocorrido uma descarga de pasta de papel para o rio Almonda".

Entende o Bloco de Esquerda que "este reconhecimento é insuficiente, perante a gravidade do problema".

Em primeiro lugar, importa conhecer os perigos reais para o rio e para o ambiente decorrentes desta descarga. Em segundo lugar, é preciso inventariar os recursos de que a RENOVA deveria dispor para que, quando e se ocorrerem estas “falhas”, não seja o rio Almonda a pagar, com consequências ambientais e para as populações.

Qualquer empresa deve ser obrigada a dispor dos mecanismos necessários para controlar descargas e proceder ao tratamento dos respetivos efluentes.

Tal valerá ainda mais para a Renova, empresa que, ainda recentemente, recebeu um avultado investimento comunitário de 36 milhões de euros, com as implícitas responsabilidades ambientais, em especial sobre o meio hídrico.

Assim, o Bloco de Esquerda questiona o executivo, para averiguar:

1. Confirma que uma falha de controlo no processo de produção da Renova provocou uma descarga de pasta de papel para o rio Almonda"

2. Que tipo de falha ocorreu?

3. Por que razão a empresa não tem meios para prevenir a este tipo de falhas, evitando descargas para o rio?

4. Embora a empresa assuma a limpeza do rio e das margens, que outras penalizações irão ser aplicadas?

 

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